sexta-feira, 28 de junho de 2013

Linha de frente.

Estou na linha de frente.
Aqui nesta maldita vindima recebo os ferimentos que deveriam  me matar.
Mas não!
Parece que sou imortal nesta luta encarniçada do conviver.
Recebo os ferimentos mortais, mas por motivos que fogem a razoabilidade, continuo vivendo.
Maldita linha de frente!
Vou convivendo e sendo injustiçado, mas continuo no esforço de ser correto e de manter-me coerente com a vontade de Deus.
Nesta luta contra o mau senso já usei todo tipo de "armas"; nada consegui.
Não faço questão de parecer inabalável, só as vezes por motivos "políticos", ainda que só eu saiba o quanto tenho de ferimentos causados pelo combate do dia a dia.
Não faço drama, mesmo porque a realidade excede a qualquer dramatização.
Nada  fiz que me desaprove ou condene.
A realidade dita as regras, sejam dos maus procedimentos que impõem sofrimentos, sejam das atitudes sanas, que por estarem repletas de luz e paz abençoam onde pousam.
Luto contra a intransigência, o que é desalentador, mas, seguirei caminhando neste fiozinho de esperança que está diante de mim.
Continuarei firme no propósito de ser fiel ao meu Senhor.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Alento nos pequeninos.

Não adianta !
Aí está, bem diante de mim.
É palpável.
Olho o meu caminho adiante,,,,,,,e tenho medo.
Sim, tenho alguma esperança.
Mas os temores me fazem sentir como se não a tivesse.
Me comparo com os fracassados e digo: Sou um deles!
Tenho alento no sorriso dos inocentes.
Só eles me renovam as forças.
Ao meu Deus sejam os créditos, a gratidão e o louvor, por me proporcionar ainda a alegria de poder encontrar nos braços das crianças, o afago e o amor sincero que me ajudam a seguir.
Ao Senhor meu Deus razão total do meu viver, ofereço todo o meu amor.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Vivendo.

Vivo.
O Senhor está me levando.
Em meio as esquisitices, minhas e de outros.
Sigo vivendo.
O Senhor paciente e sábio, nem sempre pode dar ouvidos as minhas palavras, que por instáveis que são surpreendem a mim mesmo.
Mas sigo.
Creio que estou escondido com Cristo em Deus, mas por vezes me traíram minhas atitudes.
Porém o Senhor, pacificador e amigo já tem reservado o meu lugar onde posso me achegar e descansar.
Perdão do Senhor, bendito perdão restaurador.
No aconchego do meu Deus posso escutar: Venha, alegremo-nos, alegre-se comigo, por meu amor, por tudo o que fiz, vamos nos alegrar, desde já, para sempre!
Falarei sempre com o meu Senhor sem o temer.
Não seria assim se Ele não estivesse em mim.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Eu queria.

Eu queria.
Queria mesmo viver em paz.
Mas não da.
Em meu íntimo um turbilhão angustiante de controvérsias.
Minha alma sufoca esperando uma brisa que traga alegria.
Como gostaria de me livrar das garras dessa tristeza que me estrangula o coração.
Sobrevivo a cada dia num arrastar de atitudes que me obrigam a seguir adiante nas responsabilidades.
Não que eu não queira ser responsável, mas gostaria de ver algum agir compensatório do outro lado, por todo o esforço que tenho empreendido.
Procuro ter esperança.
Mas o que vislumbro me desanima.
Tento reagir e ser positivo.
Mas pelo caminho, as farpas me exaurem, as forças.
Estou me aguentando, por enquanto.
Me sustento num resquicio de força que ainda resta em mim.
Tenho proferido palavras saudáveis.
Palavras fertilizantes de vida numa terra seca.
Sou fracassado nas intenções.
Sou eu, impotente diante das vidas sem bom senso.
Que riam de mim.
Que pensem o que quiserem.
Até quando Deus quiser.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Nada de acusações.

Quem entenderá o inciso das palavras.
O que tirará o valor do meu Deus.
Serão meus momentos depressivos.
Serão as baixas da minha fé.
Serão as palavras mal ditas.
Não!
Meu Deus não pode ser abalado.
Nunca será abalado!
Instabilidades nunca abalarão o Todo Poderoso.
Quem me dirá: Sua fé é uma vergonha!
Quem poderá dizer: Não tens valor!
Quem se atreverá a desvalorizar o que o sangue de Jesus tornou precioso?
Coloco minhas dores diante de Cristo e choro.
Somente Ele sabe avaliar minhas intenções e saber que tenho o choro da inocência.
O Senhor me examina e me absolve e enxerga além da minha incapacidade de ser mais perfeito.
Como poderia Ele lançar sobre mim o que tomou para si.
O meu fardo tomou para si.
Como eu poderia carregar aquele fardo gigantesco de acumulados pecados.
Sei que, num momento crucial  da minha vida, quando sucumbia sob o peso daquele fardo, o Senhor me ajudou.
Por isto a minha gratidão e o meu louvor e todo o meu amor ao Deus Pai, ao seu filho Jesus Cristo e ao Espírito Santo por tudo o que tem feito através da Sua Maravilhosa Graça.




segunda-feira, 3 de junho de 2013

Acusações.

No espaço da minha mente estou em casa.
Ali me abrigo, me sinto confortado no aconchego das conclusões.
Coloco tudo na mesa da ponderação, analiso e vejo as farpas mandadas por mim e por outros.
Certeza absoluta: Não sou justo! Eles também não!
Em minhas atitudes, um misto de erros e acertos.
Em meu coração pesam as consequências.
A vida, maravilhosa em si mesma,  segue recebendo os créditos daqueles que tem aprendido a viver.
Sigo aos tropeções, recebo as bordoadas da vida mal vivida.
Meu esforço é visto como mão de obra, fruto somente das obrigações cotidianas.
Você que ve tantas imperfeições em mim, não seja tão cruel nas considerações.
Sim, analise, coloque as coisas nos seus devidos lugares, julgue, seja justo!
O que restará de mim ?
Verás algo de bom ?
Acharás algo que se aproveite no meio do monturo ?
Encaro a realidade, sinto a rejeição.
Me volto para Deus, encontro consolo, recebo forças para continuar na minha caminhada que por diversos motivos segue acidentada e traiçoeira.
Nada de comunhão, nada de amizade.
Pense bem, és inflexível contigo também ?
Os dedos apontados fazem a lista, a enorme lista de acusações que pesam contra mim.
Creio que só em meu Deus encontrarei perdão absoluto.