segunda-feira, 3 de junho de 2013

Acusações.

No espaço da minha mente estou em casa.
Ali me abrigo, me sinto confortado no aconchego das conclusões.
Coloco tudo na mesa da ponderação, analiso e vejo as farpas mandadas por mim e por outros.
Certeza absoluta: Não sou justo! Eles também não!
Em minhas atitudes, um misto de erros e acertos.
Em meu coração pesam as consequências.
A vida, maravilhosa em si mesma,  segue recebendo os créditos daqueles que tem aprendido a viver.
Sigo aos tropeções, recebo as bordoadas da vida mal vivida.
Meu esforço é visto como mão de obra, fruto somente das obrigações cotidianas.
Você que ve tantas imperfeições em mim, não seja tão cruel nas considerações.
Sim, analise, coloque as coisas nos seus devidos lugares, julgue, seja justo!
O que restará de mim ?
Verás algo de bom ?
Acharás algo que se aproveite no meio do monturo ?
Encaro a realidade, sinto a rejeição.
Me volto para Deus, encontro consolo, recebo forças para continuar na minha caminhada que por diversos motivos segue acidentada e traiçoeira.
Nada de comunhão, nada de amizade.
Pense bem, és inflexível contigo também ?
Os dedos apontados fazem a lista, a enorme lista de acusações que pesam contra mim.
Creio que só em meu Deus encontrarei perdão absoluto.


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